Eu quero escrever coisas verdes
Verdes
Como as folhas desta floresta molhada
Verdes
Como os teus olhos
Que só a saudade deixa ver
Verdes
Como a menina de uma trança só
Que soletra em português sa-po sa-po
Verdes
Como a cobra esguia que me surpreendeu
Naquela cubata sem outra história
Verdes
Como a manhã azul
Que acaba de nascer
Eu quero escrever coisas verdes
Arlindo Barbeitos, Angola, Angolê, Angolema
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Deu-me para escrever isto. Não sei porquê... gostei.
3 comments:
Grande pancada! E porque as pessoas emo são assim...
nada
nada
nada
ijbnunbomijdfugçolpujnvomibo
Mas eu agora já não posso dizer:
nada
nada
nada
EVERYTHING
nada
nada
nada
asejkldfqiowg
(ESTÁ FRIO! ESTÁ FRIO!)
Também conhecia. Gosto destes poemas que dizem tudo e não dizem nada. Ao mesmo tempo que o autor se liberta reflectimos e chegamos às mais diversas interpretações. =)
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